segunda-feira, 15 de março de 2010

Brasil no meio do tiroteio...

As andanças diplomáticas do presidente pelo Oriente Médio e em breve no Irã parecem obedecer a uma bem urdida estratégia do tipo “conforme combinado”. O mundo ocidental se une para pressionar o desconcertante líder iraniano com medidas sufocantes e tem o Brasil como válvula de escape para negociar amistosamente com o instável personagem para o bem de todos os envolvidos nesse complicado jogo de xadrez no qual um cheque-mate não convém a nenhum dos jogadores. Nas visitas preliminares.a Israel e Palestina, extremamente cordiais, o hábil senhor do Itamaraty deu um jeito de excluir da agenda do presidente uma homenagem ao fundador do sionismo que previa flores brasileiras em seu túmulo. Seria um desastre para o diálogo com o outro lado do muro da Cisjordânia. Assim, com esses sinais diplomáticos expressivos, pode ser bem sucedido o entendimento “desse cara” com o inquieto presidente executivo dos aiatolás para garantir átomos iranianos bem comportados. As críticas externas às andanças do presidente podem ser parte combinada de uma instigante coreografia.

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